Renda Fixa - Melhores Investimentos para 2025?
Investimentos de renda fixa sempre fizeram parte das
carteiras de investimentos dos investidores brasileiros. Talvez a melhor
explicação da paixão dos investidores por essa modalidade de investimento, seja
as altas taxas de juros que sempre fizeram parte da história da nossa economia.
Com as taxas de juros bastante altas, fica difícil de outras
modalidades de investimentos concorrerem com a renda fixa no Brasil.
Os investidores brasileiros não têm o habito de investir em
investimentos que oferecem maiores riscos, e por isso a renda fixa é
considerada a única opção para a grande maioria dos investidores.
Em 2025 o mercado espera que o COPOM mantenha ou aumente a
taxa Selic, devido aos gastos do governo federal, entre outros motivos.
Portanto, a pergunta que fazemos é a seguinte: será que esse é um bom momento para se investir em renda fixa? E se a
resposta a essa pergunta for sim, qual o melhor investimento de renda fixa para
2025?
Antes de darmos a nossa opinião sobre os melhores
investimentos para esse ano, temos que explicar, aos leitores, quais são os
investimentos de renda fixa que são mais tradicionais e mais procurados, pelos
brasileiros.
Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um programa criado pelo banco central em
parceria com a B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) para vender títulos federais
para pessoas físicas diretamente pela internet.
Os principais títulos que são negociados no Tesouro Direto
são os seguintes:
Tesouro Selic: Titulo pós-fixado que está atrelado à taxa
Selic, (taxa básica de juros da economia do Brasil).
Esse título é muito utilizado por investidores mais
conservadores, já que ele não sofre marcação a mercado, o que o torna muito
menos volátil em relação aos outros títulos do Tesouro.
Se o investidor pretende investir em algo que lhe der muita
segurança, baixa volatilidade e alta liquidez, o título no qual ele deve
investir é o Tesouro Selic.
Tesouro Pré-fixado: esses títulos Também são considerados muito seguros, desde que o investidor tenha a certeza de que não pretende resgatar o investimento antes do vencimento do título.
No momento em que o alguém investe em um título
pré-fixado, do Tesouro Direto, ele já sabe, exatamente, quanto receberá no
momento do resgate, desde que segure o título até o vencimento.
Caso seja preciso fazer o resgate antes do vencimento, o investidor poderá amargar grandes prejuízos já que esses títulos podem se desvalorizar dependendo do comportamento da economia.
Portanto, se o investidor acha que pode precisar do dinheiro
investido a qualquer momento, esse título não é o ideal.
IPCA+: são títulos negociados através do Tesouro Direto, que são considerados híbridos, por possuir uma parte da rentabilidade pré-fixada e outra pós-fixada.
Esses títulos também sofrem marcação a mercado e podem ser
uma boa oportunidade de investimento quando o mercado acredita que, no futuro,
as taxas de juros irão cair.
Mas se o investidor não entende de economia e não quer
esperar o vencimento dos títulos para fazer o resgate, é melhor não investir em
títulos IPCA+.
Os títulos que são negociados no Tesouro Direto, são
considerados muito seguros, devido ao fato de serem garantidos pelo governo
federal.
Em um momento de crise, em última hipótese, o governo pode emitir mais dinheiro e efetuar o pagamento dos títulos.
O único problema é que
se isso acontecer, o poder de compra do dinheiro investido, deverá ser muito
menor do que antes, já que quanto mais o banco central imprime dinheiro, mas
deverá gerar inflação. E como já sabemos, a inflação alta devora o poder de
compra do nosso dinheiro.
Títulos emitidos por instituições financeiras
CDB: Certificado de Depósito Bancário é um título de renda
fixa, emitido por bancos. Quando alguém investe em um CDB está, na verdade,
emprestando dinheiro para um banco, que ao final do período acordado devolve, para o investidor, o Capital investido acrescido dos juros.
Os CDBs, assim como os títulos do Tesouro Direto, também
podem ser classificados como pré ou pós-fixados ou até mesmo como híbridos.
Ao investir em um CDB o investidor não poderá resgatar o
investimento antes do prazo combinado, se isso acontecer, as taxas de juros que
foram prometidas não serão cumpridas.
Uma alternativa é a emissão das Letras de Crédito do Setor
Imobiliário, ou simplesmente, LCI, como são conhecidas.
As LCIs são muito semelhantes ao CDB. Mas tem uma diferença que
faz com que muitos investidores optem por esse tipo de investimento: elas são
isentas de imposto de renda.
O dinheiro investido nas Letras de Crédito do Setor
Imobiliário é utilizado para financiar o setor imobiliário. Por isso ela é
isenta de imposto de renda.
Mesmo sendo isentas de imposto renda, as LCIs, nem sempre são a melhor
opção para investimento. Antes de investir, vale a pena fazer as contas, porque
as taxas das LCIs são, quase sempre, menores do que as que são oferecidas pelos
Certificados de Depósitos Bancários.
Em um investimento de curto prazo, as LCIs levam vantagem,
mas quando o prazo para resgate do investimento é um pouco mais longo, os CDBs,
quase sempre, oferecem melhor rentabilidade líquida, ou seja, a rentabilidade depois
do desconto do Imposto de Renda.
Quem garante os investimentos emitidos por bancos?
Como vimos anteriormente, o investidor que coloca seu dinheiro
em títulos do Tesouro Direto estão protegidos pelo governo federal. Mas e os
títulos que são emitidos por bancos, quem garante?
Quando alguém investe na Caderneta de Poupança, quem garante
esse investimento é o Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
E o mesmo fundo que garante a Caderneta de Poupança, considerada
pelos brasileiros como um investimento muito seguro, é o mesmo que garante os
outros investimentos de renda fixa como LCI e CDB, por exemplo.
Caso alguém invista em um desses investimentos e a instituição
financeira venha a sofrer a intervenção do banco central, por não ter condições
de honrar os seus compromissos, o investidor deverá procurar o FGC para poder
receber os valores que tem direito.
Mas é bom o investidor ficar atento, pois o Fundo Garantidor de Crédito, só garante até R$250.000,00 (Duzentos e cinquenta mil reais) por
CPF, em uma mesma instituição financeira ou que faça parte do mesmo conglomerado.
Exemplo: Você investiu R$240.000,00 em um banco de pequeno
porte, e esse banco faliu. Se o montante, ou seja, o Capital investido
acrescido dos juros, não ultrapassar R$250.000,00, o FGC paga o valor integral.
Mas se esse montante ultrapassar R$250.000,00 ele não paga o excedente.
Para mais informações sobre o FGC, o investidor deverá
acessar o site do Fundo Garantidor de Crédito, No site você encontrará todas as informações
necessárias para tomar as suas decisões de investimento de forma mais
tranquila.
Qual o melhor investimento de renda fixa para 2025?
Depende. Para cada investidor há uma modalidade de
investimento diferente. Primeiro é preciso saber o perfil desse investidor,
também é preciso saber outras coisas importantes como: qual o prazo que o
investidor pretende deixar o dinheiro investido? É preciso que esse
investimento esteja em um investimento que tenha alta liquidez?
Portanto, não existe o melhor investimento que seja melhor
para todos os investidores. Se existisse, não teria a necessidade de ter todos
os outros investimentos.
O que você precisa fazer é procurar, entre esses investimentos que citamos, e tantos outros investimentos de renda fixa que estão disponíveis nas corretoras, e escolher aquele que atende as suas necessidades.
A maioria dos brasileiros está acostumada a investir em
investimentos de renda fixa, devido principalmente, ao baixo risco e as altas
taxas de juros que sempre fizeram parte da nossa economia.
Entre tantos investimentos de renda fixa disponíveis, alguns
se destacam por serem muito seguros e mais conhecidos pelos investidores.
Títulos do Tesouro e títulos emitidos por instituições financeiras são os mais procurados,
devido à proteção do governo federal e do Fundo
Garantidor de Crédito.
Vimos também que não existe um investimento que possa ser
considerado o melhor para todos os investidores, pois, cada investidor tem
necessidades e perfis diferentes.
E você, já investe ou pretende investir em renda fixa?
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