O que são AÇÕES e como INVESTIR

Ações são a menor parte de uma empresa. Elas são negociadas na bolsa de valores. Quem investe em ações pretende ser sócio de grandes empresas.

Uma ação é a menor parte de uma empresa. Quando o investidor compra uma ação, está se tornando sócio dessa empresa.

Muito embora a sua participação seja muito pequena, é assim que os investidores em ações devem se considerar, sócio das empresas.

Existem dois tipos de ações, as ordinárias e as preferenciais. As ações ordinárias dão, ao investidor, o direito a voto nas assembleias gerais. Esse tipo de ação também dá o direito, aosinvestidores, de receberem os dividendos, ou seja, parte dos lucros distribuídos pelas empresas, além de todos os outros tipos de remuneração, como, recompra de ações, juros sobre capital próprio e bonificação.

As ações ordinárias são representadas por um ticker que contém quatro letras e um número.

Vamos usar como exemplo as ações do Bradesco: BBDC3.

As letras representam a empresa e o número informa qual tipo de ação o investidor está adquirindo. Nesse exemplo, o investidor está comprando ações ordinárias do Bradesco.

Já as ações preferenciais também dá, ao investidor, o direito de receber todos os tipos de remuneração, mas não dá o direito a voto nas assembleias.

Esse tipo de ação também é representada por quatro letras e um número, onde as letras representam a empresa e o número, o tipo de ação que está sendo adquirida.

Como exemplo, vamos continuar usando as ações do Bradesco. As ações preferenciais dessa empresa são representadas pelo tiker: BBDC4.

Nem todas as empresas têm mais de um tipo de ação em circulação no mercado. As empresas que fazem parte do novo mercado só possuem ações ordinárias, ou seja, as que são representadas pelo número 3 após as letras.

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COMO GANHAR DINHEIRO COM AÇÕES

Quando você compra uma ação, existem algumas formas de lucrar com esse investimento. A primeira forma de ser remunerado é recebendo os pagamentos de dividendos, ou seja, parte dos lucros obtidos e distribuídos pelas empresas, e a segunda forma é com a valorização das ações.

Para saber o retorno que o investimento, feito em uma determinada ação, nos proporcionou em um determinado período, temos que somar os dividendos recebidos, com a valorização das ações nesse espaço de tempo.

Por exemplo: um investidor comprou 100 ações do Bradesco a R$12,00. Um ano depois, essa mesma ação estava sendo negociada a R$15,00. Suponhamos que nesse período cada ação pagou R$1,00 em dividendos, o cálculo ficaria da seguinte forma:

Compra 100 * 12,00 = 1.200,00

Venda    100 * 15,00 = 1.500,00

Ganho de capital 1500 -1200 = 300,00

Dividendos 100 * 1,00 = 100,00

Retorno total: 300,00 + 100,00 = 400,00

400,00 / 1.1200,00 = 0,33

A rentabilidade total no período foi de 33%. Boa rentabilidade, não acha?

Mas não é só com a valorização e com o pagamento de dividendos que as empresas podem remunerar seus acionistas. Outra forma de remuneração que também é muito utilizada pelas empresas, é a recompra de suas próprias ações. Essas ações são mantidas em tesouraria para possível cancelamento das mesmas.

Nesse caso, o investidor não vê o dinheiro entrando na sua conta, mas ele está passando a ter uma participação maior na empresa.

Além dessas três formas anteriores, também há a possibilidade de algumas empresas bonificarem os seus acionistas.

Quando uma determinada empresa obtém lucros recorrentes, e não distribui em forma de dividendos, ela pode aumentar o seu capital social. Para isso, ela emite novas ações e distribui para os seus acionistas.

Por exemplo: bonificação de 10%. O acionista recebe uma ação para cada dez que possui.

Quando o acionista recebe essas bonificações, tem um valor de aquisição que é divulgado pela empresa, mas esse valor não é pago pelo acionista, ele serve, apenas, para ser usado na declaração de imposto de renda.

Se tornar sócio de boas empresas pode transformar pequenos valores em fortunas. Mas para isso é preciso saber escolher as melhores empresas, diversificar o portfolio, investir para longo prazo e não ficar girando a carteira de ações, pois o giro frequente acaba corroendo a rentabilidade, devido às taxas e comissões das corretoras.

Para vencer o mercado acionário, o investidor precisa ter conhecimento, paciência e um grande controle psicológico.

QUEM É ESSE TAL DE MERCADO?



quem é o mercado financeiro? O mercado financeiro são todos os investidores e especuladores juntos

O mercado é formado por todos os investidores e especuladores.

Portanto, na maior parte do tempo, o mercado parece ser muito racional, mas nesse período de calmaria, ele precifica os ativos de renda variável com muita precisão.

Mas uma simples alteração na economia ou uma notícia ruim, vindo de um país influente na economia mundial, já é suficiente para tirar o juízo do mercado, e ele se torna totalmente irracional.

E é nesse momento que investidores experientes aproveitam para aumentar suas fortunas. Em momentos de euforia, os pequenos investidores são capazes de comprar qualquer ativo a qualquer preço, mas, quando o mercado despenca, eles não aguentam a pressão e vendem bons ativos por preços inimagináveis.

Em momentos de pânico é possível encontrar ações de boas empresas por uma verdadeira pechincha.

Vamos dar um pequeno exemplo:

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Vamos escolher para o nosso exemplo um carro Onix, que custa R$80.000,00. Você seria capaz de pagar R$150.000,00 só porque alguém disse que esse carro vale tudo isso? É claro que não.

E se alguém te oferecesse esse mesmo carro, novinho em folha, por R$30.000,00, você mudaria de opinião?

Isso pode parecer absurdo quando falamos de produtos que são negociados fora da bolsa de valores.

Mas quando se fala de ativos negociados em bolsa, as pessoas parecem perder totalmente a razão, e são capazes de cometer as maiores loucuras, como pagar R$100,00 por uma ação que vale R$15,00 e vender por R$30,00 uma ação que vale R$100,00.

Isso acontece nas bolsas de valores por um único motivo: o descontrole emocional dos investidores.

Quem estiver preparado psicologicamente, pode se aproveitar de todo esse descontrole para multiplicar o seu patrimônio. Mas quem não estiver preparado, pode perder até o pouco de dinheiro que conseguiu acumular ao longo dos anos.

Falando de outra forma: no mundo real, quando estamos comprando um objeto qualquer, não costumamos cometer esses erros absurdos, mas, na bolsa de valores, muitas pessoas perdem completamente o controle, seja por medo de perder ou por ganância, e acabam fazendo as maiores barbaridades com o patrimônio delas.

Portanto, um investidor experiente aproveita essas oportunidades, de vender quando alguém está disposto a pagar mais e de comprar de quem está vendendo por menos.

COMO ESCOLHER UMA BOA EMPRESA

Em primeiro lugar temos que dizer ao investidor, que o texto a seguir tem um único objetivo: orientar investidor iniciante.

Portanto, esse texto não ensina como fazer uma análise completa de uma determinada empresa.

Mas mostramos apenas, alguns indicadores que podem dar uma base para que o investidor possa fazer uma análise mais detalhada. Não é correto fazer investimentos em ações usando apenas esses indicadores.

Também temos que alertá-lo de que nunca se deve usar esses indicadores separados, todos os indicadores, aqui citados, e todos os outros que o investidor conhecerá ao longo de sua jornada, terão que ser usados juntos, para que se tenha mais segurança para fazer os investimentos.

Também temos que dizer que, mesmo que todos os indicadores indiquem que o investimento em ações de uma determinada empresa pode ser rentável, o investidor precisa saber que, em renda variável, nada é garantido. Muitas coisas podem interferir na lucratividade de uma empresa.

Para escolher as melhores empresas e começar a montar a sua careteira de ações, o investidor deve usar alguns filtros, para selecionar as melhores, e só depois, ele deve fazer uma análise mais detalhada daquela que foram escolhidas.

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A seguir mostro alguns filtros que podem ser usados, dependendo do perfil do investidor.

1 -  Só investir em ações ordinárias.

2 - Ações que possuem TAG ALONG.

3 - Ações que estejam em setores perenes.

4 - Ações que estejam em setores estáveis ou que estejam em crescimento.

5 - Ações que estejam crescendo igual ou mais que o setor em que está inserida.

6 - Ações que tenham uma receita líquida igual ou maior que 15%

7 - Ações que tenham crescimento da receita líquida, acima da inflação, nos últimos 5 anos

8 - Ações que tenham crescimento do lucro líquido, acima da inflação, nos últimos 5 anos

9 - Ações de empresa que fez IPO a mais de 5 anos.

 

Depois de aplicar esses filtros, o investidor pode começar a fazer uma análise, ainda superficial, dos indicadores dessas empresas. Se alguma delas não atende aos critérios, que usamos como parâmetro, descarte essa empresa e siga em frente.

Os primeiros indicadores que gosto de olhar são também os mais conhecidos e fáceis de entender.

Quando vou analisar as empresas, nas quais pretendo investir, a primeira coisa que olho é a receita líquida. Se a receita não estiver crescendo, tento descobrir se é por motivo passageiro ou se as receitas  da empresa estão estagnadas. Se as receitas não crescem, dificilmente as ações desta empresa vão se valorizar ao longo do tempo.

Depois de olhar as receitas, olho o crescimento das despesas para verificar se estão crescendo numa proporção maior que as receitas.

Se isso estiver acontecendo ano após ano, é sinal de que a empresa está tendo cada vez menos lucro. Esse é, sem dúvida, mais um motivo para o investidor eliminar a ação de sua seleção.

O próximo passo é verificar se as dívidas da empresa estão controladas ou se estão crescendo. Mas não adianta só olhar para a dívida, é preciso comparar com o EBITDA para saber se a empresa terá condições de pagar suas dívidas em um prazo curto.

Veja abaixo alguns indicadores que gosto de utilizar:

1 - P/L (Preço/Lucro):

O indicador P/L, ou Preço/Lucro, é uma medida fundamental que compara o preço atual da ação com os lucros por ação (LPA) da empresa. Um P/L baixo pode indicar que as ações estão subavaliadas, enquanto um P/L elevado pode ser um sinal de que a ação está sendo negociada por um preço muito elevado.

No entanto, é essencial considerar o contexto setorial e comparar com concorrentes para uma análise mais precisa.

Nenhum indicador quando usado sozinho, pode nos trazer um resultado satisfatório. Veja esse exemplo.

Uma empresa começa a perder os seus fundamentos, então, o mercado logo percebe e começa a pagar cada vez menos pelas ações desta empresa.

Temos que saber que o mercado se antecipa a tudo que está para acontecer, desde que seja de conhecimento público.

Então, mesmo que os resultados da empresa ainda não tenham ficado muito ruins, o preço das suas ações já vai ter despencado.

Quando isso acontece, o preço da ação vai ficar extremamente baixo, enquanto que o lucro líquido, ainda não deverá ter sido afetado.

Esta empresa certamente terá um preço lucro baixo, mas não significa que seja um bom investimento.

2 - ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido):

O ROE, ou Retorno sobre o Patrimônio Líquido, mede a eficiência da empresa em gerar lucro a partir do seu patrimônio líquido.

É calculado dividindo o lucro líquido pelo patrimônio líquido. Um ROE mais alto indica que os gestores dessa empresa estão fazendo um bom trabalho, e sugere que a empresa é capaz de gerar bons lucros em relação ao seu capital próprio.

 3 - P/VPA (Preço/Valor Patrimonial por Ação):

O indicador P/VPA compara o preço atual da ação com o valor patrimonial por ação. O valor patrimonial é calculado dividindo o patrimônio líquido pelo número de ações em circulação. Um P/VPA inferior a 1 indica que as ações podem estar subavaliadas em relação ao valor contábil da empresa. Contudo, assim como com o P/L, a comparação com empresas do mesmo setor é crucial.

4 - Dívida Líquida/EBITDA:

A saúde financeira de uma empresa é avaliada pelo indicador Dívida Líquida/EBITDA. Este indicador relaciona a dívida líquida da empresa com seu EBITDA (Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização). Um baixo Dívida Líquida/EBITDA sugere que a empresa possui uma carga de dívida gerenciável em relação à sua capacidade de gerar caixa operacional, o que é um sinal positivo para os investidores.

5 -Payout (percentual do lucro líquido que é distribuído para os acionistas)

É o percentual do lucro líquido que a empresa distribui em forma de dividendos ou juros sobre capital próprio.

Exemplo: uma empresa lucrou R$100.000.000,00 (cem milhões de reais) e pagou R$50.000.000,00 (Cinquenta Milhões de Reais) em forma de dividendos e juros sobre o capital próprio. Neste caso o Payout da empresa é de 50%, porque ela distribui metade do lucro líquido para os acionistas.

Se a empresa tem um bom DY e tem um Payout baixo, significa que além de distribuir dividendos para os acionistas, ela deve está investindo forte para crescer.

Esse é o melhor dos mundos, pois, o investidor vai ter uma renda recorrente com os dividendos e ainda deverá ver as ações dessa empresa se valorizando muito ao longo do tempo.

6 - Dividend Yield:

O Dividend Yield expressa a relação entre os dividendos pagos pela empresa e o preço de suas ações.

Esse indicador é muito utilizado por investidor que busca renda passiva de forma recorrente.

Não é a toa que deixei o DY por último. Muitas pessoas investem em algumas empresas pelo simples fato delas serem boas pagadoras de dividendos.

Mas temos que ter em mente que os dividendos, nada mais é, do que parte do lucro líquido da empresa. Empresa que não dá lucro não paga dividendo.

Então, primeiro devemos verificar se a empresa está aumentando as suas receitas ano após ano.

Repito: "Uma empresa que não aumenta as suas receitas, não vai crescer ao longo do tempo".

Se as receitas não crescem, e com as despesas crescendo devido a inflação, a tendência é que o lucro dessa empresa fique cada vez menor. Isso vai fazer com ela reduza não só o valor, como também a frequência com que ela paga dividendos aos seus acionistas.

Algumas possíveis causas da estagnação das receitas de uma empresa:

1 - A empresa já é madura, ou seja, já cresceu o que era possível crescer, já conquistou uma boa fatia de mercado no setor onde ela atua. Isso vai fazer com que, não tendo mais onde investir, essa empresa opte por distribuir a maior parte dos lucros em forma de dividendos. Mesmo que a empresa seja uma gigante, as suas receitas precisam crescer, pelos menos para corrigir a inflação, se isso não acontecer, a inflação vai fazer com que as riqueza gerada por essa empresa, seja cada vez menor.

2 - A empresa pode estar em um setor que está estagnado, ou até mesmo em decadência.

Apesar de não termos mais nenhuma empresa fabricante de cigarros na nossa bolsa de valores, essas empresas são um bom exemplo de setor que está em decadência.

Devido à conscientização da população, dos males causados pelas substâncias contidas no cigarro, além de uma forte propaganda negativa, até mesmo nas próprias embalagens desses produtos.

Outro bom exemplo de uma empresa que os produtos que ela fabricava foram substituídos por outros, é a Kodak, que atuava no setor de máquinas e filmes fotográficos. 

A alguns anos, a Kodak era uma ótima empresa, mas não se atualizou e foi engolida pelos celulares com câmeras e pelas câmeras digitais.

3 - O setor, no qual, essa empresa atua, não tem nenhuma barreira de entrada.

Barreira de entrada nada mais é do que a dificuldade que um empreendedor tem de começar uma nova empresa em um determinado setor.

Exemplo: montar uma loja de roupas é muito fácil. Basta alugar um salão, comprar as gôndolas e araras, contratar alguns funcionários, comprar os produtos que serão vendidos e fazer propaganda.

Se o preço cobrado pelos seus produtos forem atrativos, os clientes darão preferência para a sua loja, mesmo que as concorrentes já estejam ali a mais tempo.

Já para começar uma empresa geradora de energia, um banco ou uma empresa de celulose não é tão fácil. Por isso costumamos dizer que essas empresas têm uma barreira de entrada maior, o que faz com que elas tenham menos concorrentes.

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CONHECENDO A EMPRESA POR DENTRO


Empresas listadas na bolsa de valores


Depois de analisar os principais indicadores, o investidor deve entrar no site de RI da empresa. Neste site há diversas informações importantes:

Primeiro o investidor tem que procurar saber o que a empresa faz, ou seja, como ela ganha dinheiro.

Depois ele precisa ver em qual setor ela está inserida, e também analisar para saber se esse setor está em decadência, estagnado ou em expansão.

Algumas empresas podem ser lucrativas atualmente, mas se ela estiver inserida em um setor decadente, logo começará a perder receitas e consequentemente deverá ter menos lucro.

Um exemplo disso é a Cielo. Esta empresa tinha pouquíssimos concorrentes, e por isso, tinha lucros muito altos.

Com a chegada de novos concorrentes e com a criação de novas formas de pagamento, a empresa já não consegue entregar o mesmo resultado de antes.

Existem também as empresas que dão lucro consistente, mas estão em setores que têm um baixo crescimento.

Na maioria das vezes, essas empresas não têm um crescimento explosivo, mas ficam obtendo lucro e pagando dividendos para os acionistas.

Como exemplo, podemos citar a Telefônica (VIVT3), que vem crescendo pouco, a sua receita, mas obtêm lucros constantes e paga bons dividendos a muitos anos.

Existem as empresas que dão lucro e que estão em setores que estão em crescimento. Essas empresas costumam fazer muitos investimentos para obter maior fatia desse mercado.

No longo prazo, elas costumam se valorizar bastante, pois se tiver uma boa administração, devem acompanhar o crescimento do setor no qual elas estão inseridas. Um ponto negativo é que, no curto prazo, elas geralmente pagam pouco dividendo, pois investem muito para crescer ao longo do tempo. Quando elas já estão bem estabelecidas, então começam a distribuir a maior parte dos seus lucros em forma de proventos.

COMPRANDO E VENDENDO AÇÕES

Cada investidor segue uma filosofia de investimento. Existem os que fazem da bolsa de valores um lugar de negócio. Esses investidores ficam comprando e vendendo ações, para tentar tirar o seus ganhos do mercado. Prefiro chamá-los de especuladores e não de investidores.

Existem também os que investem em ações como o objetivo de se tornar sócio das melhores empresas. Esses sim, merecem o nome de investidores.

Quem segue essa filosofia não está preocupado com as variações de curto prazo, eles só se preocupam com os fundamentos das empresas, se elas continuam lucrativas, pouco importa o preço que as suas ações estão sendo negociadas. Essa filosofia é chamada de Buy and hold.

Quem segue o buy and hold não pensa em vender suas ações, salvo raras exceções, eles só pensam em acumular ações para receber dividendos e se beneficiar com o crescimento das empresas ao longo do tempo.

TRIBUTAÇÃO DAS AÇÕES

Os dividendos, parte dos lucros que são pagos periodicamente aos acionistas, são isentos de imposto de renda.

Mas se o investidor vender suas ações e obtiver lucro em um determinado mês, pode ser que ele seja obrigado a pagar imposto de renda sobre os lucros obtidos com a venda.

Se o investidor vender um valor inferior a R$20.000,00 (vinte mil reais) em um determinado mês, ele estará isento de imposto. Mas se o valor da venda ultrapassar os R$20.000,00 ele deverá pagar 15% sobre o lucro obtido, com a venda das ações.

CONCLUSÃO

Para concluirmos este artigo, precisamos alertar o amigo investidor, que tudo o que você está lendo, tem o objetivo de educar.

Você investidor, precisa ter consciência de que ao investir em renda variável, estará sujeito a possíveis perdas do Capital investido. Portanto, invista com responsabilidade.

Para saber se devemos investir nosso dinheiro em uma determinada empresa, temos que fazer filtros para selecionar só as melhores empresas que estão listadas na bolsa de valores.

Aplicado esses filtros, temos que fazer uma análise quantitativa dessa empresa, para saber se vale a pena irmos mais fundo em nossa análise.

Se a empresa for aprovada nessa etapa, temos que entrar no site de RI (relação com investidores) e fazer uma análise qualitativa.

Também temos que saber se a empresa que estamos estudando está inserida em um setor que está estagnado, em crescimento ou em decadência.

Existem boas empresas que são rentáveis, elas usam parte do lucro para remunerar o acionista com pagamentos de proventos e reinvestem outra parte, visando crescimento e mais lucro no futuro.

E você, já investe em ações?

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